Se vamos falar sobre o ego, vamos primeiro excluir algumas coisas: primeiro, ninguém se livra do ego, isso é impossível. Segundo, o ego não é uma entidade que se apodera das pessoas. Terceiro, o vilão não é o ego, é a permissão da influência do ego.
Da mesma forma que existe um sistema trabalhando constantemente para te manter vivo e respirando, existe um sistema que processa tudo de forma instantânea para te permitir ser mais dinâmico em suas escolhas e atitudes. Esse sistema se estabelece durante toda sua vida e processa cada mínima informação com profundo interesse em te oferecer o que é melhor para você, mesmo que não seja o que você mais queira. Esse sistema é constituído de três divisões e uma delas é o ego.
Para pessoas comuns é essencial que o ego trabalhe dessa forma. Nós somos uma sociedade formada por bilhões de singulares, cada um com suas próprias vontades, escolhas, estilos de vida, cultura, crença... somos bilhões de personalidades distintas convivendo. Ainda que existam sonhos de uma sociedade mais integrada e interessada no bem maior, esse tipo de utopia é muito distante da nossa realidade por inúmeros fatores. Sendo assim, uma vez que somos tão evoluídos a ponto de compreender as verdades da nossa natureza e do nosso real potencial, o ego é nossa maior defesa, é ele que impede que sejamos esmagados pela amplitude das diferenças. Mas...
Nós, praticantes de artes marciais não somos pessoas comuns, nós temos acesso a um upgrade no sistema de interpretação da realidade ao sermos apresentados à filosofia da arte e aos conceitos que a prática da arte permite serem estabelecidos em nossa forma de ver e perceber a vida e o mundo.
Antes de falar sobre como a arte marcial pode nos permitir uma menor influência do ego, deixe-me contar uma curiosidade: para se domar um cavalo selvagem é necessário uma série de ações e muita paciência. A doma é de qualquer forma um modo de subjugar a natureza do animal e torná-lo acessível. No primeiro dia, o domador passa uma corda sobre o pescoço do cavalo. Ele luta ferozmente, pula, dá coices, refuga... mas ele não tem mãos para retirar a corda. O domador o segura, tenta fazer com que ele se canse até parar de reagir com força bruta. Quando consegue, ele solta o cavalo.
No segundo dia o domador faz a mesma coisa e o cavalo reage da mesma forma. Em no terceiro dia, no quarto, quinto... mas a cada dia a luta do cavalo é menor. A eficiência do domador até aqui está na percepção do cavalo de que ao cumprir aquela parte do processo ele será solto e lentamente ele aprende isso.
Na segunda parte da doma, o domador começa a fazer com que o cavalo execute movimentos orquestrados. Com a corda esticada, o cavalo faz o percurso do curral sem parar durante muito tempo. Pouco a pouco o domador reduz o tamanho da corda e fica cada vez mais próximo do cavalo até que em dado momento o toque é possível. Até aqui o cavalo já se acostumou com a presença do domador e já executa funções determinadas.
Na terceira parte da doma, o domador tenta montar no cavalo e é como se aquela primeira relação não existisse. A natureza do cavalo o impede de aceitar isso e ele novamente luta até se cansar. Vários dias se passam até que o domador vence. Por algum tempo ainda será necessário cuidado com esse cavalo, mas agora ele aceita o arreio e se tornou domesticado.
Nós somos o cavalo e a sociedade é nosso domador!
Você não é capaz de perceber isso por ser um integrante recente dessa sociedade global. Você é hoje como o filhote daquele cavalo domado que nasceu dentro da fazenda e que desde sempre se acostumou com a rotina dos outros cavalos. O que você considera ser normal hoje antes não era, antes era motivo para revolta e luta.
Eis outra forma de tornar um cavalo selvagem em um cavalo acessível: sopre no focinho dele. Só isso.
Mas como fazer isso com um animal selvagem capaz de te dar um coice tão forte que partiria seus ossos?
Com calma, com paciência, determinação e principalmente com uma intenção verdadeiramente pacífica. Lentamente você irá se aproximar dele respeitando o espaço que ele te permite. Sem demonstrar agressividade você ira tocá-lo sem enfrentamento e sem subjuga-lo. Então você irá deixar que ele respire o ar que você respirou e uma conexão irá se criar para sempre.
Pois bem, você pode escolher como a arte irá amenizar as influências do seu ego: doma ou conexão. Em ambos os casos a coisa vai acontecer se você continuar treinando. Se você oferecer resistência, tentar lutar com argumentos, duvidas, testes imaturos, discussão... os golpes de cada técnica vão diminuir seu espírito até que você compreenda certas coisas. Mas se você entender que a arte vem até você como algo natural que irá te oferecer uma relação direta e proveitosa, o ar que você irá respirar terá um algo mais e a relação irá surgir.
E talvez você pense “eu não sou um cavalo”, mas entenda que é mais fácil modificar a natureza de um cavalo do que o ego de uma pessoa!
Veja uma criança que nasceu em uma casa onde os pais são praticantes de artes marciais; essa criança, se desejar seguir a mesma prática dos pais, vai se revoltar com o aprendizado? Ela vai questionar a eficácia de técnicas que ela não compreende? Ela vai reagir com raiva quando não for agradada no treinamento? NÃO!
Mas você, pessoa que escolheu praticar uma arte por livre e espontânea vontade irá permitir que seu ego ofereça inúmeros argumentos contra a arte todas as vezes que algo não te for totalmente satisfatório e/ou confortável. Lembre-se, o ego é sua defesa, se não for totalmente agradável ele irá te inundar de desculpas para se revoltar/criticar/duvidar/abandonar a arte. Frase do tipo: “eu sou inteligente e não entendo então é errado”, “eu sou forte e rápido e não consigo então não funciona”, “eu estou pagando para apanhar e não preciso disso”, “está me corrigindo por inveja da minha evolução”... são argumentos básicos que surgem com essas ou outras palavras no pensamento de todos que ainda não compreenderam a real função da arte. E de onde surgem tais argumentos? DO EGO!
E tudo bem se for assim, a culpa não é sua por ter sido criado por parâmetros de uma sociedade egoísta, mas se o seu objetivo é transcender e se tornar uma pessoa melhor, livrar-se do discurso apaixonado por si mesmo é fundamental. E tenha certeza do seguinte; com ou sem a arte em algum momento da sua vida você irá perceber que o mundo é grande demais para uma pessoa só e isso irá te fazer reduzir muito as influências do seu ego. Infelizmente para a maioria das pessoas isso só acontece muito tarde quando já não há mais energia para fazer grandes mudanças. Para a maioria das pessoas a percepção de que o egoísmo é um atraso surge apenas na velhice e é por isso que temos tantos idosos cansados da sociedade, frustrados com as novas gerações e cheios de remorsos sobre seu próprio passado.
Mas não se engane, mesmo com o auxilio da arte, amenizar o ego é tarefa pra lá de complexa. E o que é pior; quando você achar que esta conseguindo, ainda estará longe da de conseguir, pois a percepção de redução do egoísmo é uma tentativa do próprio ego de se demonstrar menor, mas o fato de surgir tal percepção significa que ele ainda está lá ditando argumentos. Não é possível pensar um ego menor, se você está pensando ele ainda está grande, pois é função do ego pensar em si mesmo.
Tá, mas como é que eu sei quando meu egoísmo está menor?
Simples; você não sabe. Não é você que irá perceber essa mudança. Essa mudança virá até você através do reflexo que você irá causar e é pelo feedback desse reflexo que você talvez tenha a percepção de que sofreu mudanças no seu ego. E a coisa é tão complexa que se por curiosidade você questionar alguém sobre seu egoísmo e a pessoa der uma resposta ruim, você irá se revoltar antes de perceber que o processo ainda está em andamento. Percebe? Você busca amenizar seu egoísmo e quando te dizem que você continua egoísta você se ofende... ou seja, quem te responde está absolutamente certo.
A grande ironia no entanto é que quando chegar o momento de seu ego ser de fato menos influente você não irá comemorar uma vitória, na verdade você irá apenas lamentar por ter demorado tanto a se tornar um alguém tão melhor.
Pois bem, como a arte marcial pode te ajudar nesse processo?
Vou tentar responder isso no próximo texto. Enquanto isso, faça o seguinte exercício pessoal com bastante honestidade; pense na sua vida e em que tipo de pessoa você é e se questione: eu sou o melhor que eu posso ser?
Nos falamos em breve.
Dito isso, já adianto que o texto será longo e vou dividir em duas partes para facilitar a interpretação.
Muito bem, para entender o ego você precisa entender que você não é só as características que te definem. Você é uma criatura extremamente complexa que tem a sorte de ter naturalmente um “sistema” de manutenção absoluto que te permite existir e conviver. Imagine como seria se você tivesse que controlar sua respiração, a reprodução da suas células, a irrigação dos seus músculos... seria terrivelmente exaustivo e perigoso. Veja só que sorte; você possui um sistema autônomo que garante a manutenção do seu corpo. Mas você também não é só um corpo. Imagine então como seria se para cada ação, reação, escolha, atitude e definição você tivesse que acessar todas as informações já absorvidas durante sua vida, processar e comparar tudo antes de escolher qualquer coisa, fazer qualquer coisa... igualmente terrível.
Da mesma forma que existe um sistema trabalhando constantemente para te manter vivo e respirando, existe um sistema que processa tudo de forma instantânea para te permitir ser mais dinâmico em suas escolhas e atitudes. Esse sistema se estabelece durante toda sua vida e processa cada mínima informação com profundo interesse em te oferecer o que é melhor para você, mesmo que não seja o que você mais queira. Esse sistema é constituído de três divisões e uma delas é o ego.
O ego é uma parte de você que te ajuda a se identificar, a se definir e a se colocar na vida e no mundo. Sem o ego você não seria capaz de existir e conviver. Então tente perceber o ego como um tradutor da sua realidade, tanto do mundo para dentro, quanto de você para o mundo.
O grande “problema” é que o ego é pessoal e extremamente fiel. Ele não se importa com ninguém e com nada além do ser ao qual pertence. Uma pessoa que se deixa influenciar totalmente pelo ego é o que chamamos e egoísta; alguém que pensa apenas em si e que não se importa com os efeitos de suas ações desde que hajam benefícios próprios. E isso pode até parecer um exagero, mas entenda que você é assim até que aprenda a diminuir tais influências. Você só não percebe o quão egoísta é por existir um parte do ego dedicada a te convencer que o que você faz para si mesmo não é apenas necessário, mas também justo e correto, afinal, você é a pessoa mais importante, inteligente e merecedora do mundo.
Mas tente se analisar com clareza. Tente perceber quem e o que você realmente é. Tente se colocar ao lado de pessoas que realizam grandes feitos, que modificam sociedades e culturas inteiras, que inovam, inventam, produzem e geram ganhos para todos os outros. Quem é você perto de Beethoven, Mozart, Einstein, Kant, Schopenhauer, Shakespeare, Da Vinci...? E quem é você perto do João da banca, da Maria da floricultura, do José do mercadinho...? Você nunca irá se comparar com pessoas que ninguém ao menos tenta se comparar, mas vai sempre subjugar pessoas tão comuns e ordinárias como você. Porquê?
Por que no fundo você sabe o que você é e quem você é!
Não existe ego suficiente para iludir em absoluto, pois o ego é antes de mais nada a parte mais covarde que existe dentro de você. E é por isso que o egoísta está sempre na defensiva, sempre esperando consentimento, sempre em busca de aprovação e reconhecimento. O ego precisa que você esteja sempre seguro das ilusões da sua vida para que você não caia em uma depressão fatal. Eis então a parte contraditória; isso é fundamental!
Para pessoas comuns é essencial que o ego trabalhe dessa forma. Nós somos uma sociedade formada por bilhões de singulares, cada um com suas próprias vontades, escolhas, estilos de vida, cultura, crença... somos bilhões de personalidades distintas convivendo. Ainda que existam sonhos de uma sociedade mais integrada e interessada no bem maior, esse tipo de utopia é muito distante da nossa realidade por inúmeros fatores. Sendo assim, uma vez que somos tão evoluídos a ponto de compreender as verdades da nossa natureza e do nosso real potencial, o ego é nossa maior defesa, é ele que impede que sejamos esmagados pela amplitude das diferenças. Mas...
Nós, praticantes de artes marciais não somos pessoas comuns, nós temos acesso a um upgrade no sistema de interpretação da realidade ao sermos apresentados à filosofia da arte e aos conceitos que a prática da arte permite serem estabelecidos em nossa forma de ver e perceber a vida e o mundo.
Antes de falar sobre como a arte marcial pode nos permitir uma menor influência do ego, deixe-me contar uma curiosidade: para se domar um cavalo selvagem é necessário uma série de ações e muita paciência. A doma é de qualquer forma um modo de subjugar a natureza do animal e torná-lo acessível. No primeiro dia, o domador passa uma corda sobre o pescoço do cavalo. Ele luta ferozmente, pula, dá coices, refuga... mas ele não tem mãos para retirar a corda. O domador o segura, tenta fazer com que ele se canse até parar de reagir com força bruta. Quando consegue, ele solta o cavalo.
No segundo dia o domador faz a mesma coisa e o cavalo reage da mesma forma. Em no terceiro dia, no quarto, quinto... mas a cada dia a luta do cavalo é menor. A eficiência do domador até aqui está na percepção do cavalo de que ao cumprir aquela parte do processo ele será solto e lentamente ele aprende isso.
Na segunda parte da doma, o domador começa a fazer com que o cavalo execute movimentos orquestrados. Com a corda esticada, o cavalo faz o percurso do curral sem parar durante muito tempo. Pouco a pouco o domador reduz o tamanho da corda e fica cada vez mais próximo do cavalo até que em dado momento o toque é possível. Até aqui o cavalo já se acostumou com a presença do domador e já executa funções determinadas.
Na terceira parte da doma, o domador tenta montar no cavalo e é como se aquela primeira relação não existisse. A natureza do cavalo o impede de aceitar isso e ele novamente luta até se cansar. Vários dias se passam até que o domador vence. Por algum tempo ainda será necessário cuidado com esse cavalo, mas agora ele aceita o arreio e se tornou domesticado.
Nós somos o cavalo e a sociedade é nosso domador!
Você não é capaz de perceber isso por ser um integrante recente dessa sociedade global. Você é hoje como o filhote daquele cavalo domado que nasceu dentro da fazenda e que desde sempre se acostumou com a rotina dos outros cavalos. O que você considera ser normal hoje antes não era, antes era motivo para revolta e luta.
Eis outra forma de tornar um cavalo selvagem em um cavalo acessível: sopre no focinho dele. Só isso.
Mas como fazer isso com um animal selvagem capaz de te dar um coice tão forte que partiria seus ossos?
Com calma, com paciência, determinação e principalmente com uma intenção verdadeiramente pacífica. Lentamente você irá se aproximar dele respeitando o espaço que ele te permite. Sem demonstrar agressividade você ira tocá-lo sem enfrentamento e sem subjuga-lo. Então você irá deixar que ele respire o ar que você respirou e uma conexão irá se criar para sempre.
Pois bem, você pode escolher como a arte irá amenizar as influências do seu ego: doma ou conexão. Em ambos os casos a coisa vai acontecer se você continuar treinando. Se você oferecer resistência, tentar lutar com argumentos, duvidas, testes imaturos, discussão... os golpes de cada técnica vão diminuir seu espírito até que você compreenda certas coisas. Mas se você entender que a arte vem até você como algo natural que irá te oferecer uma relação direta e proveitosa, o ar que você irá respirar terá um algo mais e a relação irá surgir.
E talvez você pense “eu não sou um cavalo”, mas entenda que é mais fácil modificar a natureza de um cavalo do que o ego de uma pessoa!
Veja uma criança que nasceu em uma casa onde os pais são praticantes de artes marciais; essa criança, se desejar seguir a mesma prática dos pais, vai se revoltar com o aprendizado? Ela vai questionar a eficácia de técnicas que ela não compreende? Ela vai reagir com raiva quando não for agradada no treinamento? NÃO!
Mas você, pessoa que escolheu praticar uma arte por livre e espontânea vontade irá permitir que seu ego ofereça inúmeros argumentos contra a arte todas as vezes que algo não te for totalmente satisfatório e/ou confortável. Lembre-se, o ego é sua defesa, se não for totalmente agradável ele irá te inundar de desculpas para se revoltar/criticar/duvidar/abandonar a arte. Frase do tipo: “eu sou inteligente e não entendo então é errado”, “eu sou forte e rápido e não consigo então não funciona”, “eu estou pagando para apanhar e não preciso disso”, “está me corrigindo por inveja da minha evolução”... são argumentos básicos que surgem com essas ou outras palavras no pensamento de todos que ainda não compreenderam a real função da arte. E de onde surgem tais argumentos? DO EGO!
E tudo bem se for assim, a culpa não é sua por ter sido criado por parâmetros de uma sociedade egoísta, mas se o seu objetivo é transcender e se tornar uma pessoa melhor, livrar-se do discurso apaixonado por si mesmo é fundamental. E tenha certeza do seguinte; com ou sem a arte em algum momento da sua vida você irá perceber que o mundo é grande demais para uma pessoa só e isso irá te fazer reduzir muito as influências do seu ego. Infelizmente para a maioria das pessoas isso só acontece muito tarde quando já não há mais energia para fazer grandes mudanças. Para a maioria das pessoas a percepção de que o egoísmo é um atraso surge apenas na velhice e é por isso que temos tantos idosos cansados da sociedade, frustrados com as novas gerações e cheios de remorsos sobre seu próprio passado.
Mas não se engane, mesmo com o auxilio da arte, amenizar o ego é tarefa pra lá de complexa. E o que é pior; quando você achar que esta conseguindo, ainda estará longe da de conseguir, pois a percepção de redução do egoísmo é uma tentativa do próprio ego de se demonstrar menor, mas o fato de surgir tal percepção significa que ele ainda está lá ditando argumentos. Não é possível pensar um ego menor, se você está pensando ele ainda está grande, pois é função do ego pensar em si mesmo.
Tá, mas como é que eu sei quando meu egoísmo está menor?
Simples; você não sabe. Não é você que irá perceber essa mudança. Essa mudança virá até você através do reflexo que você irá causar e é pelo feedback desse reflexo que você talvez tenha a percepção de que sofreu mudanças no seu ego. E a coisa é tão complexa que se por curiosidade você questionar alguém sobre seu egoísmo e a pessoa der uma resposta ruim, você irá se revoltar antes de perceber que o processo ainda está em andamento. Percebe? Você busca amenizar seu egoísmo e quando te dizem que você continua egoísta você se ofende... ou seja, quem te responde está absolutamente certo.
A grande ironia no entanto é que quando chegar o momento de seu ego ser de fato menos influente você não irá comemorar uma vitória, na verdade você irá apenas lamentar por ter demorado tanto a se tornar um alguém tão melhor.
Pois bem, como a arte marcial pode te ajudar nesse processo?
Vou tentar responder isso no próximo texto. Enquanto isso, faça o seguinte exercício pessoal com bastante honestidade; pense na sua vida e em que tipo de pessoa você é e se questione: eu sou o melhor que eu posso ser?
Nos falamos em breve.
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